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18 abril 2009

"O Pasquim" en otro gran documental

ZIRALDO Premio Quevedos 2008

Como ya comenté en este blog, O Pasquim fue la revista de oposición a la dictadura del Brasil más influyente. Ziraldo, junto a otras figuras importantes de la prensa brasilera como Millôr, Prósperi, Claudius y Fortuna unieron sus esfuerzos para la primera edición de la revista que vio la luz el 26 de junio de 1969.

Lo que pueden leer a continuación el un texto en portugués que prologa el excelente documental sobre la publicación que marcó un antes y un después en el humor brasileño:

Em 1969, ano particularmente duro no regime militar, surgiu no Rio de Janeiro "O Pasquim", tablóide que, com sua irreverência, humor e anarquia, daria uma nova roupagem e linguagem ao jornalismo brasileiro, uma forma mais coloquial à publicidade e causaria um forte abalo nos níveis da hipocrisia nacional. A TV Câmara conta no documentário "O Pasquim - a Subversão do Humor", através dos principais personagens desta história, como ele invadiu o Brasil, enfrentando a censura e a cadeia com o riso aberto, como se fosse mais uma das farras da turma de Ipanema.

Em O Pasquim, Jaguar, Ziraldo, Sérgio Cabral, Luiz Carlos Maciel, Marta Alencar, Miguel Paiva, Claudius, Sérgio Augusto, Reinaldo, Hubert lembram como se escreveu esta página da nossa história e Angeli, Chico Caruso, Washington Olivetto e Zélio como ela foi determinante para as páginas seguintes.Ninguém ficou rico com a publicação, embora ela tenha vendido nos seus melhores tempos, entre 1969 e 1973, até 250 mil exemplares. Um volume acima do razoável, se lembrarmos que os jornais de tiragem nacional rodam hoje, mais de 30 anos depois, com toda a informatização, a facilidade de distribuição e as fortes campanhas de assinantes, cerca de 300 mil exemplares.

A verdade é que o comportamento da chamada Patota do Pasquim era tão anárquico quanto o conteúdo do jornal. E o que ganharam gastaram entre prisão, brigas, festas e altas dosagens etílicas. Bem que os militares e a elite brasileira tentaram sufocá-lo diversas vezes e de formas variadas mas, quando conseguiram, ele já havia disseminado uma nova forma de comportamento nos meios de comunicação. Como diz Jaguar, a imprensa tirou o paletó e a gravata, ou, como diz Olivetto, passamos a escrever e nos comunicar com língua de gente, do povo.

O Pasquim - A Subversão do Humor – Parte 1:


O Pasquim - A Subversão do Humor – Parte 2:


O Pasquim - A Subversão do Humor – Parte 3:


O Pasquim - A Subversão do Humor – Parte 4:


O Pasquim - A Subversão do Humor – Parte 5:

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